Microsoft é a empresa mais atrativa para se trabalhar em Portugal

A Randstad realizou um inquérito com 5.177 participantes dos 18 aos 65 anos de idade, dos quais 47% são do sexo masculino e 53% são do sexo feminino. Estes participantes representam uma amostra das regiões do país. O inquérito revelou quais as 10 empresas mais atrativas para se trabalhar em Portugal, sendo que a Microsoft mantém o primeiro lugar que conquistou no ano anterior, seguida pela Hovione Farmaciência, que ficou em segundo lugar, e a TAP, que ficou em terceiro lugar.

Os portugueses reconheceram os setores das tecnologias e informação, turismo e lazer, banca, comida e bebidas, aviação e consultoria como as áreas com maior atratividade para trabalhar e reconhecimento. Porém, a área da saúde é a vencedora como a área que mais atrai a população portuguesa para trabalhar, mesmo que não tenha as marcas mais renomadas da lista.

Estes setores foram identificados como mais atrativos devido à sua saúde financeira, conteúdo de trabalho interessante, segurança profissional, bom ambiente de trabalho, responsabilidade social, boa reputação e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

O estudo feito pela Randstad também identificou as empresas que se destacaram em certos critérios. Por exemplo, o Banco de Portugal distinguiu-se na categoria de “salário e benefícios”, “segurança no trabalho” e “progressão de carreira”; a Nestlé em “saúde financeira”.

A maior mudança nas conclusões deste inquérito comparativamente à edição do ano passado é que os portugueses já não consideram a estabilidade de carreira como o principal fator no momento da escolha de emprego. Agora dão mais valor ao equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Os inquiridos que frequentaram o ensino superior são aqueles que acham mais importante o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal do que a segurança profissional.

O CEO da Randstad Portugal diz que as gerações Millenial e Z têm vindo a fazer uma abordagem diferente ao mundo do trabalho, alterando o paradigma. Por essa razão, é mais fácil compreender o aumento do equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, especialmente para aqueles que estão a iniciar a sua vida profissional.

Segundo os dados anunciados, os benefícios no emprego e o salário continuam a ser o critério mais importante numa decisão de emprego (66%).

O estudo da Randstad conclui que os portugueses se sentem cada vez mais confiantes para mudar de emprego, devido ao otimismo vivido em relação ao desempenho da economia nacional. Os dados dizem que 27% dos inquiridos têm planos para trocar de empresa durante o próximo ano e 15% já o fizeram. A pesquisa realça a necessidade das empresas de reforçar as suas estratégias de permanência de pessoas e de atração de talento.

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